quinta-feira, 19 de maio de 2011

CONHEÇA AS PRINIPAIS RAÇAS DE SUÍNOS.


Raças estrangeiras

São raças altamente especializadas na produção de carne, bastante precoce, pouco prolífica (maior nº de leitões pardos), bastante econômica. Duroc (EUA), Hampshire (EUA), Landrace (Dinamarca),  Wessex, Large White, Pietrain (Bélgica).


DUROC


A raça Duroc Jersey‚ originária do Nordeste dos Estados Unidos, proveniente de porcas vermelhas de New Jersey (Jersey Reds) e de varrascos também vermelhos de New York (The Durocs), em 1875. Essas duas raças que lhe deram formação foram constituídas por suínos trazidos pelos navios negreiros (Guinea Breed), outros importados de Portugal e Espanha e também os "Red Berkshires", todos vermelhos. Muitos foram os criadores que contribuíram para a formação da raça, por isso não há nomes a destacar. É a raça mais numerosa nos Estados Unidos, sendo ainda popular em muitas repúblicas americanas, Canadá, Itália, etc. No Brasil já foi a raça estrangeira mais importante, porém hoje ela geralmente participa de cruzamentos com outras raças mais aperfeiçoadas para carne magra.
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HAMPSHIRE


Esta raça, antigamente chamada "Thin Rind" (até 1904), diverge hoje bastante de sua fonte original. Formou-se no Kentucky e no Sul de Indiana, derivada de porcos ingleses do Hampshire, introduzidos em 1825.
O iniciador da raça foi o Major Joel Garnett, tornando-se conhecida a partir de 1893, quando se estabeleceu seu registro. Seu melhoramento e expansão são bem mais recentes. Atualmente, existem, na Inglaterra, outras raças muito semelhantes pela pelagem e alguns outros atributos: a "Wessex Saddleback" e a "Essex", além da "Sussex" um pouco menos conhecida. Porcos dessas raças, introduzidos no Brasil, eram freqüentemente chamados "Hampshires ingleses". Nos Estados Unidos é uma das raças mais populares, criada principalmente para produção de carne fresca. É uma raça que se caracteriza pela qualidade de carcaça, rusticidade e pela preferência dos criadores em usá-la nos cruzamentos. Participou com 0,18% no registro genealógico. É uma raça que tem tido um desempenho negativo no registro genealógico nos últimos 5 anos.
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LANDRACE DINAMARQUÊS

O porco Landrace vem sendo aperfeiçoado pelos Dinamarqueses há  mais de um século, visando, além de conformação ideal para a produção de carne magra, excelentes qualidades criatórias. Este objetivo foi conseguido por meio de uma persistente e racional seleção, baseada em prova da descendência. Hoje, os melhores exemplares representam o que se pode chamar de "tipo clássico" do produtor de carne magra.
Como nenhum país tivesse conseguido resultados semelhantes, com suas raças, passaram a introduzi-lo, quer para a formação de novas raças (Canadá, Estados Unidos), quer para melhorar as raças locais para carne magra, (Holanda, Alemanha, Inglaterra, Suécia, Finlândia, França, etc.). Esse trabalho constituiu um verdadeiro processo de absorção de outras raças, pelo cruzamento contínuo, para a formação do "puro-por-cruza". Assim se formaram as variedades hoje conhecidas como Landrace holandês, L. alemão, L. sueco, L. inglês, selecionadas sob o padrão Landrace.
O próprio Pig Book Brasileiro, por sugestão de L.C. Pinheiro Machado, passou a admitir a fusão de todas as Landrace, sob o mesmo titulo geral, desaparecendo o Landsweine (landrace alemã antiga), que não mais representa o tipo atual.
A maioria dos Landrace introduzidos no Brasil‚ de Holandeses, Suíços, e em menor escala, Alemão e Inglês. A Dinamarca não exporta seus reprodutores. O Landrace ocupa hoje o 39º lugar em número de reprodutores neste país, vindo logo depois do Duroc e Wessex. Os melhores cruzamentos para carne foram obtidos com o uso do cachaço Landrace sobre porcas Duroc, Wessex e mestiças dessas duas raças.
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WESSEX


Originária da Inglaterra, tem pelagem preta com faixas brancas nas cruzes e membros anteriores. Foi uma raça preferida pelas granjas que utilizavam o sistema de produção extensivo ou criação ao ar livre. Como este sistema tem sido pouco utilizado no Brasil, os registros vem diminuindo. Apresenta como principais características, a prolificidade, rusticidade e habilidade materna.
Em 1998 não emitiu nenhum registro genealógico e a tendência é de que seja extinta ou substituída por outra raça mais moderna.
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LARGE WHITE


Origem: Inglaterra, onde também é conhecida como Yorkshire, por ser originária do condado de York e de alguns condados vizinhos. Das raças inglesas foi a que mais se difundiu pelo mundo. No registro genealógico, participou com 22,55% em 1998, passando a ocupar o primeiro lugar na composição do rebanho das granjas produtoras de animais puros de origem. Das raças puras criadas, foi última a ser introduzida no país, no início da década de 1970 e, pelo desempenho apresentado, vem aumentando anualmente a sua participação.
É uma das três variedades do porco branco do Yorkshire. Altamente melhorada e de grande peso, podendo alcançar até 500 Kg quando adultos. O Large White é um animal de ótima constituição e rápido desenvolvimento. A grande fecundidade é uma característica marcante da raça, tida mesmo como uma das mais prolíficas do mundo. O cruzamento de Large White com porcas nacionais, produz mestiços de alta qualidade em tipo e precocidade, muito apreciados pela qualidade da carne.
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PIETRAIN



Suínos Pietrain têm sua origem na Bélgica. A raça é conhecida por sua excepcional qualidade genética de produzir carne. As primeiras importações significativas de Pietrain para o Brasil ocorreram na década de 1970. Na época não se considerou o fato dos animais serem portadores de gene Halotano, que, além de estar associado à grande musculosidade da carcaça, está associado à elevação súbita de temperatura corporal, à rigidez muscular, a distúrbios circulatórios e à susceptibilidade ao estresse, podendo ocorrer a morte dos animais quando submetidos a condições desconfortáveis. Em conseqüência disso, houve perda total do genótipo.
A importância econômica crescente do rendimento de carne na carcaça dos suínos no Brasil na década de 1990 tornou necessária a re-introdução da raça Pietrain. Ocorreram então novas importações de sêmen de machos e de fêmeas. Por razões de ordem sanitária a introdução no Brasil de linhas completas de Pietrain de alguns países europeus tornou-se inviável, tendo a maior parte dos genótipos sido importada da Alemanha e da Inglaterra.
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Raças nacionais

Piau, Canastra, Canastrão, Caruncho, Nilo, Macau, Piratininga, Pereira, Tatuí, Junqueira, Pinhal, Pedreira. Obs: São animais para produção de banha, toucinho, rústicos, pouco precoce (tardios), pouco prolificos, podendo atingir 60Kg de peso vivo aos 6 meses, pouco exigente no trato.


MOURA



É uma  raça nativa, há muito  tempo criada no Brasil,  no  entanto, somente  em 26  de abril de 1990, foi aprovada pelo MA e registrada no livro do PBB, como cadastro inicial. De 1990 a 1995, foram registrados na ABCS, 1.668 suínos, no estado do Paraná. É uma raça que está disseminada principalmente nos estados do sul do país. Suas principais características são, a prolificidade, comprimento e rusticidade. Nos últimos 4 anos não houve registro genealógico da raça.

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PIAU


De origem brasileira (GO, MG e SP), tem a pelagem oveira (Branca-creme, com manchas pretas). Foi a primeira raça nativa a ser registrada no livro do PBB, em 1989, em caráter de cadastro inicial, de acordo com a aprovação do MA, em 28 de setembro de 1986. De 1989 a 1995, já foram registrados na ABCS, 1.250 suínos nos estados do RS, SC e PR. É uma raça que se caracteriza pela sua rusticidade. Nos 4 últimos anos não houve registro genealógico da raça.
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